Qual a postura correta do consultor ao iniciar um novo projeto para cliente empresarial? Essa deveria ser uma pergunta permanente para quem atua nesse tipo de prestação de serviços. Isso porque não é raro ver como nós, consultores, lidamos com as Pessoas Jurídicas, cheios de ideias preconcebidas e absolutas. Questionamos pouco o nosso papel e temos dificuldade de desapegar de aprendizados já constituídos. Enfim, somos os donos da verdade. Mas sejamos taxativos: isso está errado.
Ainda mais se o chamado for para ajudar o cliente no alinhamento identitário de seu negócio. Ou seja, na estruturação ou na revisão de seus valores, sua missão e sua visão institucionais. O que devemos fazer quando somos contratados por uma empresa para essa finalidade é seguirmos algumas regras de ouro, como:
Parecem regras simples, mas nem sempre são observadas, mesmo entre consultores experientes. Até porque, é bem mais fácil rotular as empresas com nossos cacoetes e sair propondo caminhos já implantados. Contudo, o que deu certo (ou errado) em outros clientes pode ter efeito totalmente diverso no cliente atual. Mas não é só isso. Rótulos e juízos aprioristas também são extraídos de crenças muito badaladas no próprio mercado (a esse respeito, sugerimos a leitura do artigo “MERCATUS DEUS NOSTER”.
São conceitos que entram na moda de forma mandatária e que funcionam como um ‘dedo na cara’ ameaçador: “mude; seja resiliente; esteja à frente; seja competitivo; destrua o concorrente; tenha diferencial competitivo” etc. Essas injunções escorrem do topo até as bases das Organizações fazendo com que a cultura interna se torne um campo de batalha entre gladiadores e gladiadoras que lutam até o esgotamento. As empresas, em sua maioria, estão doentes. E, muitas vezes, nós contribuímos para isso.
Na BSDH, damos ouvidos à sabedoria de Dona Ivone Lara, em Alguém me avisou. Quando o assunto é cultura interna das instituições, não basta entoar “…foram me chamar; eu estou aqui, o que que há?”… Vale, principalmente, considerar o aviso de que é preciso “pisar nesse chão devagarinho”. Empresas são histórias, são comunidades anteriores a nós. Se o consultor não desenvolve sua sensibilidade para saber chegar, acampar e apresentar boas respostas às encomendas que lhe são feitas, ele pode causar mais estrago que solução.
No nosso caso, priorizamos trabalhar em prol do eixo identitário das empresas por meio de projetos que façam revisão, revitalização e fortalecimento do ‘Quem’ de nossos clientes, institucionalmente. O alcance de tais projetos pode se dar no âmbito societário, mas pode se estender por todas as cadeias da Organização, restaurando os níveis estratégicos, gerenciais, técnicos e operacionais do negócio. Muitas vezes, os projetos extrapolam os muros e limites da arquitetura organizacional, envolvendo outros stakeholders que nós e os clientes consideramos necessários.
Se você é proprietário, sócio, estrategista, gerente ou faz parte de algum grupo decisório de uma instituição e se interessou por nosso trabalho, entre em contato conosco. Podemos conversar sobre o alinhamento de valores, missão, visão, posturas e atitudes norteadoras do seu negócio. Isso pode envolver toda a instituição ou ser apenas um reforço departamentalizado. Queremos ajudar! Caso queira ver um case muito bacana de nossa autoria, visite a galeria que mostra um pouco do Projeto Identidade APSA, com o lançamento do Livro Institucional feito por eles sob nossa coordenação.
Saiba mais:
